Conflitos sem fim no Oriente Médio
Os últimos acontecimentos no Oriente Médio chamou atenção em várias partes do mundo. No ano passado, no Egito, o ex-ditador Mubarack, se renunciou
do poder devido aos protestos do povo egípcio. Entrou no lugar de Muraback, o
Morsi, ligado ao grupo da Irmandade Muçulmana. Nos últimos dias, ele
surpreendeu todos os egípcios de querer ampliar os seus poderes perante a
justiça. E novamente os egípcios protestaram pedindo a sua renúncia, como a
ameaça de ser um “novo ditador”, mas isso não aconteceu. Devido aos protestos,
o presidente Morsi anulou o decreto da ampliação de poderes.
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Outro caso
no Oriente Médio, chamou atenção, a disputa de israelenses e palestinos da
terra de Gaza. Uma história famosa, todos conhecem. O conflito durou oito dias
e o presidente do Egito, Mursi, foi o responsável pelo cessar-fogo, mas a
história continua. Semanas depois, os palestinos foram reconhecidos pela ONU
como um estado membro não observador, ou seja, poderão ter novos direitos daqui
em diante. E Israel, recusa aceitar o reconhecimento dos palestinos. Fica
claro: palestinos não querem reconhecer Israel como país e Israel não quer papo
com os palestinos. Então há a impossibilidade de um novo acordo de paz. É
possível ver o fanatismo do povo pela história surgida em meados de 1948.
O terceiro caso
de conflito que dura há 18 meses é o da Síria. Os rebeldes não querem o
presidente Assad no poder. Assad insiste em lutar por sua permanência. Para
Assad, os rebeldes são uma ameaça ao país. Se o presidente da Síria sair do
poder, outros grupos terroristas poderão tomar conta aos novos conflitos. Mas,
os EUA e outros países que são contra a sua permanência, pois alegam que a
Síria precisa de novas mudanças democráticas. Então o interminável conflito
continua prejudicando a vida de milhares de civis.
Analisando estes
acontecimentos, é possível ver que o Oriente Médio está passando por mudanças.
São casos diferentes. Sejam os palestinos, egípcios e sírios, eles têm uma
cultura oposta dos outros países. Lutam com a arma, mãos, vozes. Buscam
direitos na resposta usando a violência. Fico imaginando o sofrimento das
crianças ao verem tantos bombardeios. Os mais ricos e poderosos causam estes
pequenos conflitos. Não só eles, mas a história antiga como a ditadura, traz um
sofrimento ao povo. A ditadura marca uma decadência, assim como aconteceu na
Líbia e Egito. É um marco e avanço importante de toda a história. Mas,
sinceramente, há muita coisa para ser resolvida. Os acordos de paz devem ser
mantidos imediatamente pelos países ricos e a ONU, pois os conflitos estão se
agravando a cada vez mais. O que pode acontecer daqui para frente ninguém sabe.
É esperar para ver os próximos capítulos.