segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Conflitos sem fim no Oriente Médio


      Os últimos acontecimentos no Oriente Médio chamou atenção em várias partes do mundo. No ano passado, no Egito, o ex-ditador Mubarack, se renunciou do poder devido aos protestos do povo egípcio. Entrou no lugar de Muraback, o Morsi, ligado ao grupo da Irmandade Muçulmana. Nos últimos dias, ele surpreendeu todos os egípcios de querer ampliar os seus poderes perante a justiça. E novamente os egípcios protestaram pedindo a sua renúncia, como a ameaça de ser um “novo ditador”, mas isso não aconteceu. Devido aos protestos, o presidente Morsi anulou o decreto da ampliação de poderes.

       Outro caso no Oriente Médio, chamou atenção, a disputa de israelenses e palestinos da terra de Gaza. Uma história famosa, todos conhecem. O conflito durou oito dias e o presidente do Egito, Mursi, foi o responsável pelo cessar-fogo, mas a história continua. Semanas depois, os palestinos foram reconhecidos pela ONU como um estado membro não observador, ou seja, poderão ter novos direitos daqui em diante. E Israel, recusa aceitar o reconhecimento dos palestinos. Fica claro: palestinos não querem reconhecer Israel como país e Israel não quer papo com os palestinos. Então há a impossibilidade de um novo acordo de paz. É possível ver o fanatismo do povo pela história surgida em meados de 1948.

      O terceiro caso de conflito que dura há 18 meses é o da Síria. Os rebeldes não querem o presidente Assad no poder. Assad insiste em lutar por sua permanência. Para Assad, os rebeldes são uma ameaça ao país. Se o presidente da Síria sair do poder, outros grupos terroristas poderão tomar conta aos novos conflitos. Mas, os EUA e outros países que são contra a sua permanência, pois alegam que a Síria precisa de novas mudanças democráticas. Então o interminável conflito continua prejudicando a vida de milhares de civis. 

     Analisando estes acontecimentos, é possível ver que o Oriente Médio está passando por mudanças. São casos diferentes. Sejam os palestinos, egípcios e sírios, eles têm uma cultura oposta dos outros países. Lutam com a arma, mãos, vozes. Buscam direitos na resposta usando a violência. Fico imaginando o sofrimento das crianças ao verem tantos bombardeios. Os mais ricos e poderosos causam estes pequenos conflitos. Não só eles, mas a história antiga como a ditadura, traz um sofrimento ao povo. A ditadura marca uma decadência, assim como aconteceu na Líbia e Egito. É um marco e avanço importante de toda a história.  Mas, sinceramente, há muita coisa para ser resolvida. Os acordos de paz devem ser mantidos imediatamente pelos países ricos e a ONU, pois os conflitos estão se agravando a cada vez mais. O que pode acontecer daqui para frente ninguém sabe. É esperar para ver os próximos capítulos.

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